O líder religioso Gilmário Sales Lima, de 24 anos, conhecido apenas como Mário Sales; o cantor gospel Jeisivam Cristiano Dias Brito, de 26 anos; e mais dois homens jovens – apelidados de Rabicó e Fabinho – morreram em uma operação policial, na última quinta-feira (17), realizada em Feira de Santana, município do agreste do estado da Bahia (BA).O caso aconteceu após uma denúncia anônima que apontou os rapazes como membros de uma quadrilha de roubo de carros. Eles estavam em dois veículos: um Punto Branco com placa de Cruz das Almas (BA) e um Peugeot Vermelho com placa de Tucano (BA). Os corpos foram identificados no Departamento de Polícia Técnica (DPT), segundo informações do jornal localBahia no Ar.
O delegado Jean Souza, titular da Delegacia de Repressão a Roubos de Cargas (Decarga), explicou: “Eles iniciaram a troca de tiros. Não foi intenção da polícia ferí-los, mas eles tiveram que salvar suas vidas e revidaram os disparos”, no espaço online Portal de Notícias.
Familiares do pastor e do cantor gospel contaram que os dois estavam viajando para Aracaju, capital de Sergipe (SE).
A mãe de Mário Sales, Veranice dos Santos Sales, revelou que o filho comprou seu carro Peugeot há 15 dias e que ela desconfiou que tinha algo errado com o valor pago: R$ 14 mil. “O único erro de meu filho foi ter comprado este carro. Mas dizer que ele era bandido e trocou tiros, jamais, pois ele era um homem de Deus conhecido em todo o país e não merecia isto que fizeram”, lamentou ela.
O pai de Jeisivam, Ivo da Silva Brito, confirmou o que disse Veranice: “Meu filho e o amigo [Mário Sales] eram pregadores da palavra de Deus e a única arma que tinham era a Bíblia. Eles eram trabalhadores e não sabiam sequer atirar, como iam trocar tiros com a polícia?”
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